Sou um sorriso de papel
Onde só o pensamento escreve
Nascido da magia de um lápis feito pincel
E adornado com vestes de neve
Marioneta de emoções
A galope de um mundo imaginado
Perdido no entretanto das sensações
E achado no ventre de um sonho partilhado
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
Tic Tac da vida
Tic tac ti tac
Som do tempo a passar!
Tic tac tic tac
Prazos a terminar!
Tic tac tic tac
Adrenalina a subir!
Tic tac tic tac
Paciência a fugir!
Tic tac tic tac
Perdição do meu viver!
Tic tac tic tac
Estranha fobia de (me) perder!
Tic tac tic tac
O alarme já soou!
Tic… tac…
A corda acabou.
Som do tempo a passar!
Tic tac tic tac
Prazos a terminar!
Tic tac tic tac
Adrenalina a subir!
Tic tac tic tac
Paciência a fugir!
Tic tac tic tac
Perdição do meu viver!
Tic tac tic tac
Estranha fobia de (me) perder!
Tic tac tic tac
O alarme já soou!
Tic… tac…
A corda acabou.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Espartilho intelectual
Faltam-me figuras de estilo para a interpretação de mim
Num compêndio de vida escrito em Braille sentimental.
Faltam adjectivos para caracterizar a antítese de um pensamento assim
E simplificar o meu paradoxo heterodoxo existencial.
Carrego no peito uma Pandora personificada,
Alegoria do bem e do mal.
Teia de fragmentos de uma história pouco encantada
E onomatopeia do meu espartilho intelectual.
Desta sinestesia em mim fecundada um dia
Brota diariamente uma hipérbole de sentimentos.
Filhos de pai eufemismo e mãe ironia
Rosto da invocação animista de alguns tormentos.
Sou um hipérbato de elementos reais,
Na perífrase do que afinal sou.
Sou alguém que ainda acredita em valores fundamentais...
Um ser com gostos esquisitos aos olhos de quem me criou...
Num compêndio de vida escrito em Braille sentimental.
Faltam adjectivos para caracterizar a antítese de um pensamento assim
E simplificar o meu paradoxo heterodoxo existencial.
Carrego no peito uma Pandora personificada,
Alegoria do bem e do mal.
Teia de fragmentos de uma história pouco encantada
E onomatopeia do meu espartilho intelectual.
Desta sinestesia em mim fecundada um dia
Brota diariamente uma hipérbole de sentimentos.
Filhos de pai eufemismo e mãe ironia
Rosto da invocação animista de alguns tormentos.
Sou um hipérbato de elementos reais,
Na perífrase do que afinal sou.
Sou alguém que ainda acredita em valores fundamentais...
Um ser com gostos esquisitos aos olhos de quem me criou...
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Versos controversos
Sinto que há tanto encorpado dentro de mim
mas não sei o suficiente para o desencorpar...
Às vezes sinto que estou quase a conseguir
mas quando volto a sentir percebo que tudo se ficou pelo quase...
Um quase que sei que pouco mais é que nada.
E no final,
afinal,
fico sem saber se sei o que sinto e se sinto o que sei.
mas não sei o suficiente para o desencorpar...
Às vezes sinto que estou quase a conseguir
mas quando volto a sentir percebo que tudo se ficou pelo quase...
Um quase que sei que pouco mais é que nada.
E no final,
afinal,
fico sem saber se sei o que sinto e se sinto o que sei.
sábado, 8 de janeiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Amizade
Como uma flor que nasce num rochedo.
Como uma estrela que brilha na escuridão.
Uma magia que aparece a medo.
Certeza que alimenta o coração.
É um segredo colorido, escondido no fundo do mar.
Ou será um anjo com morada no céu?
Só sei que é algo que me faz cantar.
É uma prenda que um amigo me ofereceu.
Tesouro partilhado pela vida.
O segredo da minha forma de viver.
É uma vitória conseguida,
Pintada pela alegria de conhecer.
Lanterna mágica nos percursos da procura.
E um olhar transparente de criança.
Milhares de histórias de uma só aventura...
Fonte inesgotável de força e esperança!
Como uma estrela que brilha na escuridão.
Uma magia que aparece a medo.
Certeza que alimenta o coração.
É um segredo colorido, escondido no fundo do mar.
Ou será um anjo com morada no céu?
Só sei que é algo que me faz cantar.
É uma prenda que um amigo me ofereceu.
Tesouro partilhado pela vida.
O segredo da minha forma de viver.
É uma vitória conseguida,
Pintada pela alegria de conhecer.
Lanterna mágica nos percursos da procura.
E um olhar transparente de criança.
Milhares de histórias de uma só aventura...
Fonte inesgotável de força e esperança!
sábado, 1 de janeiro de 2011
Reino do sorriso
Fechei os olhos, por momentos, e mergulhei no coração.
Parti em busca de certezas reais com rosto enganador de ilusão.
Busquei um segredo sussurrado mas perdi-me a procurar.
Recuperei o fôlego, reforcei a vontade e voltei a mergulhar.
Percorri a minha alma,
vasculhei o pensamento.
Persegui a sombra do destino
e quase adormeci nos braços do tempo.
(Faltavam as forças mas não desisti!)
Lá continuei,
vida fora,
a tentar decifrar a mensagem do silêncio.
Longa era a caminhada
quando resolvi descansar num mundo desconhecido e intenso.
(Chegada era a noite e eu sem saber por onde caminhar!)
Olhei à minha volta e voltei a olhar
mas não encontrei ninguém.
Senti-me só e perdida,
desatei a chorar!
E, de repente, alguém chamou...
A voz era tão meiga que num ápice me acalmou.
O seu abraço revelou-se um refúgio mágico
que me defendeu do meu tormento,
cativou a minha alma
e aconchegou-me por dentro!
Levou-me pela mão
e mostrou-me este outro mundo
onde tudo parecia ilusão
mas que despertou em mim algo belo e profundo.
Iniciámos viagem,
navegando sem destino pelo mar da cumplicidade.
Acordei num porto seguro e chorei de alegria,
por voltar a sentir em mim o doce sabor da fantasia.
Conheci uma nova realidade pintada em tons de amizade, amor e ternura,
descobri o reino do meu sorriso - a minha cura!
(To D.)
Parti em busca de certezas reais com rosto enganador de ilusão.
Busquei um segredo sussurrado mas perdi-me a procurar.
Recuperei o fôlego, reforcei a vontade e voltei a mergulhar.
Percorri a minha alma,
vasculhei o pensamento.
Persegui a sombra do destino
e quase adormeci nos braços do tempo.
(Faltavam as forças mas não desisti!)
Lá continuei,
vida fora,
a tentar decifrar a mensagem do silêncio.
Longa era a caminhada
quando resolvi descansar num mundo desconhecido e intenso.
(Chegada era a noite e eu sem saber por onde caminhar!)
Olhei à minha volta e voltei a olhar
mas não encontrei ninguém.
Senti-me só e perdida,
desatei a chorar!
E, de repente, alguém chamou...
A voz era tão meiga que num ápice me acalmou.
O seu abraço revelou-se um refúgio mágico
que me defendeu do meu tormento,
cativou a minha alma
e aconchegou-me por dentro!
Levou-me pela mão
e mostrou-me este outro mundo
onde tudo parecia ilusão
mas que despertou em mim algo belo e profundo.
Iniciámos viagem,
navegando sem destino pelo mar da cumplicidade.
Acordei num porto seguro e chorei de alegria,
por voltar a sentir em mim o doce sabor da fantasia.
Conheci uma nova realidade pintada em tons de amizade, amor e ternura,
descobri o reino do meu sorriso - a minha cura!
(To D.)
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