A magia das palavras e dos sons transborda o meu coração, escorre pela minha alma e salpica todo o meu ser. É uma magia que me faz voar e planar acima do que é visível apenas com olhos de sentir e que, por isso mesmo, é invisível a quem não tem na essência a essência de ser portugasensivelês!
sexta-feira, 24 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
Perder um amigo
Faltam-me palavras para escrever o que deveras sinto querer dizer.
Faltam-me lágrimas para chorar isto que sinto e para seguir o meu caminho em paz.
Falta-me força para não olhar para trás...
Perder um amigo dói muito mais do que não ter nenhum!
Sê feliz, "Hope"!
sábado, 11 de julho de 2009
Será que foi decretada alguma lei
que obrigue as pessoas a usar máscara antiverdade?
que obrigue as pessoas a usar máscara antiverdade?
Se assim foi,
por favor,
avisem-me a tempo de fazer as malinhas
para uma ilha não identificada no mapa
por favor,
avisem-me a tempo de fazer as malinhas
para uma ilha não identificada no mapa
onde não tenha de a cumprir
ou quiçá pagar multa
por desrespeitar a lei da falsidade!
ou quiçá pagar multa
por desrespeitar a lei da falsidade!
Como às vezes sou assim um bocadinho despistada,
na volta até foi mesmo avante
e eu não dei por ela.
Grrrrrrrhhh!! Já não há paciência!
"Basta! Pum! Basta!"
na volta até foi mesmo avante
e eu não dei por ela.
Grrrrrrrhhh!! Já não há paciência!
"Basta! Pum! Basta!"
Felicidade: necessidade ou vício?
O que é afinal a felicidade?
Que raio de necessidade insaciável é esta
que nos afecta dos neurónios às unhas dos pés?
Que sede de mais é esta
que nos sufoca em cada ciclo ventilatório?
Que vício doentio é este
que nos alimenta e transforma em neuróticos?
A felicidade é uma necessidade ou um vício?
Quanto mais dela temos
mais queremos ter
e menos conseguimos valorizar do que deveras temos.
Se fomos felizes num momento especial
queremos um dia cheio de momentos muito especiais.
Se tivemos um dia cheio de momentos muito especiais
queremos um mês cheio de momentos muito especiais ao quadrado.
Se temos a sorte
de ter um mês cheio de momentos muito especiais ao quadrado
passamos a querer um ano repleto do triplo de momentos muito especiais.
E assim que somos abençoados
com um ano recheado com o triplo de momentos muito especiais,
claro está,
passamos logo a querer uma vida preenchida
com o quádruplo de momentos muito especiais.
Estamos permanentemente insatisfeitos
com o quociente de felicidade que a vida nos dá
depois de apurado o resultado da divisão
dos sorrisos e das lágrimas dos nossos dias.
O produto da multiplicação das nossas certezas e incertezas
é irremediavelmente motivo para a procura incessante
de uma nova quantidade infinita de felicidade.
Pergunto,
então,
na operação inversa de cada uma destas operações,
qual será o resultado que,
depois de subtraídas as divagações do nosso olhar
e as loucuras eufemizadas do nosso sentir,
conseguiremos somar aos dados lançados pelo destino?
Alguém tem uma máquina de calcular???????
Que raio de necessidade insaciável é esta
que nos afecta dos neurónios às unhas dos pés?
Que sede de mais é esta
que nos sufoca em cada ciclo ventilatório?
Que vício doentio é este
que nos alimenta e transforma em neuróticos?
A felicidade é uma necessidade ou um vício?
Quanto mais dela temos
mais queremos ter
e menos conseguimos valorizar do que deveras temos.
Se fomos felizes num momento especial
queremos um dia cheio de momentos muito especiais.
Se tivemos um dia cheio de momentos muito especiais
queremos um mês cheio de momentos muito especiais ao quadrado.
Se temos a sorte
de ter um mês cheio de momentos muito especiais ao quadrado
passamos a querer um ano repleto do triplo de momentos muito especiais.
E assim que somos abençoados
com um ano recheado com o triplo de momentos muito especiais,
claro está,
passamos logo a querer uma vida preenchida
com o quádruplo de momentos muito especiais.
Estamos permanentemente insatisfeitos
com o quociente de felicidade que a vida nos dá
depois de apurado o resultado da divisão
dos sorrisos e das lágrimas dos nossos dias.
O produto da multiplicação das nossas certezas e incertezas
é irremediavelmente motivo para a procura incessante
de uma nova quantidade infinita de felicidade.
Pergunto,
então,
na operação inversa de cada uma destas operações,
qual será o resultado que,
depois de subtraídas as divagações do nosso olhar
e as loucuras eufemizadas do nosso sentir,
conseguiremos somar aos dados lançados pelo destino?
Alguém tem uma máquina de calcular???????
Psiiiuuuu!
Cá estou eu!
Quem sou?
Hum...
Alguém que acredita que ainda vale a pena acreditar.
Alguém que não agrada a todos
mas que também não pretende agradar.
Alguém que prefere a imperfeição à ilusão
e o sonho à depressão.
Alguém que prefere aguardar em vez de tropeçar
(nos actos e nas palavras!).
Alguém que não se contenta com o contentamento.
Alguém que dá valor ao valor incalculável do momento.
Alguém que,
contra a norma,
diz o que pensa
mas que, por norma,
pensa no que diz.
Alguém que prefere a não sentença
àquele cuja maior sentença é ser um pobre coitado infeliz.
Sou alguém que labuta na luta do ser que quer ser feliz.
E alguém que faz da razão uma arma eficaz
num mundo enfraquecido, sem rosto, sem rumo e sem paz.
Subscrever:
Mensagens (Atom)