terça-feira, 4 de outubro de 2011

Silent walk

A silent walk by the sea
It´s all I wanted to me
Somewhere far from madness
To cry half the pain and sadness

And a white bird I wish I could be
To open my butterfly wings and feel free
To fly away from this bitter sorrow
And taste a sweetest tomorrow

But the clock is ticking life´s time
Ravaging all that´s mine
I´ve been trying hard but it´s too hard to keep
And I yell my cry while others sleep

I´ll set fire to the rain
To save my soul and burn what I can´t explain
I shall be released from these dungeons of despair
And I´ll smile back again to the ones I love and care

With love and care

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Valsa de emoção

Visitei a casa do meu amigo mar
e de lá trouxe um tesouro tatuado no coração.
Ofereci as minhas lágrimas em troca do seu cantar
e partilhamos segredos numa valsa de emoção...
O Sol juntou-se à nossa sinfonia de pensamentos num abraço cúmplice e invulgar...
E, por fim, regressei a casa nas asas de um sorriso-canção.

(O abraço de um amigo é sempre o melhor refúgio.)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Pintura de gente

Mãe, eu queria oferecer-te o melhor presente do mundo
Mas não o consegui encontrar…
Por isso, fechei os olhos e procurei no eu mais profundo
Com a esperança de encontrar algo especial para te compensar…
Percorri as montanhas douradas da memória
E roubei um pouco de tempo ao tempo que já vivi…
Misturei experiências e sentimentos na paleta da minha história
E pintei uma tela viva com o mundo mágico que descobri…
Em tons laranja pintei as vitórias e as derrotas que tenho para partilhar
E com diferentes azuis a energia dos sorrisos que me ajudaram a chegar aqui…
De vermelho o que me faz corar de felicidade
E de amarelo a luz viva de tudo o que contigo aprendi…
Pintei de castanho os carris que conduzem a minha liberdade
E de branco os sonhos que alimentam a minha esperança…
Com tons rosa e violeta esbocei a pureza dos contornos da minha vontade
E de verde-esmeralda esta minha insaciável sede de mudança…
Querida mãe, tu mereces muito mais do que esta pobre pintura de gente,
E sabes o quanto tenho procurado a vida inteira…
Perdoa a tua menina por ser assim, tão diferente,
Mas não consigo sentir-me eu de outra maneira...
(Obrigada!)

Com amor e carinho, do teu carneirinho rebelde.

sábado, 12 de março de 2011

Evolution

Sometimes we say yes when we should say no.
Sometimes we say no when we mean to say yes.
No matter how it hurts what matters is not to show
How weak one can be though strong enough not to confess.
Sometimes we miss what we strongly desire to find.
Sometimes we find what we deeply desire to miss.
But no matter how illusions may seem sweet and kind
What matters is in the speech of the look and in the taste of a kiss.
Sometimes we think when the right answer is to feel.
Sometimes we give in when we truly need revolution.
And no matter how hard it is to get along between what´s fake and real
In the end, my friend, what really matters is evolution!

"Parva", eu?

Reflecti sobre quem sou e conclui que não sei.
Talvez porque ainda não acabei de o ser…
Conheço-me somente de ontem e pouco ainda (me) encontrei,
Mas já decretei a procura com a rebeldia do querer.
Nos intervalos da vida e dos sonhos que já sonhei,
Sigo à boleia do vento, na ânsia de vencer…
Vou continuar na labuta diária por tudo o que semeei
E aniquilar, sem piedade, a loucura consciente de (me) perder.
Parva, eu? Não sou, nem quero ser!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Filigrana de sentimentos

Aconteceu-me um poema no coração
Por culpa do meu vício de sentir.
Decorei-o à pressa como uma oração
Antes que o danado ousasse fugir.
Esta filigrana feita de emoções e momentos
É uma técnica que enaltece o meu mundo.
As minhas jóias são os meus sentimentos,
Um tesouro que ostento com orgulho profundo.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A linguagem do abraço

O abraço é uma linguagem
Inventada pela emoção
Usada por gente diferente
Com olhos no coração
É um dialecto em desuso
Pelos discípulos da razão
Neste mundo faminto de sentimentos
Onde reina a solidão
É um discurso sem regras
Sentido como uma canção
Partilhado entre quem sente como um amigo
E cuida como um irmão

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O sorriso

O sorriso perpetua a eternidade do momento.
É uma espécie de Sol que nos abraça por dentro.
O sorriso é quase um truque mágico do verbo sentir.
É a melhor forma de entrar e a mais nobre de sair.
O sorriso é um espectáculo de vida e cor oferecido pelo pensamento.
E é, na sua essência, o melhor mestre do tempo.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Irmãos de sensações

Ai que desventura esta, que enxurrada de ais,
nascer-se golfinho em mar de tubarões...
Ai essas bestas camufladas com cantos de pardais
que me revoltam as entranhas e enlouquecem emoções!
Ai que ironia esta... mas não, não choro mais!
Deixo-me escrita em lembrança para os irmãos de sensações.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sorriso de papel

Sou um sorriso de papel
Onde só o pensamento escreve
Nascido da magia de um lápis feito pincel
E adornado com vestes de neve

Marioneta de emoções
A galope de um mundo imaginado
Perdido no entretanto das sensações
E achado no ventre de um sonho partilhado

sábado, 22 de janeiro de 2011

Tic Tac da vida

Tic tac ti tac
Som do tempo a passar!
Tic tac tic tac
Prazos a terminar!
Tic tac tic tac
Adrenalina a subir!
Tic tac tic tac
Paciência a fugir!
Tic tac tic tac
Perdição do meu viver!
Tic tac tic tac
Estranha fobia de (me) perder!
Tic tac tic tac
O alarme já soou!
Tic… tac…
A corda acabou.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Espartilho intelectual

Faltam-me figuras de estilo para a interpretação de mim
Num compêndio de vida escrito em Braille sentimental.
Faltam adjectivos para caracterizar a antítese de um pensamento assim
E simplificar o meu paradoxo heterodoxo existencial.
Carrego no peito uma Pandora personificada,
Alegoria do bem e do mal.
Teia de fragmentos de uma história pouco encantada
E onomatopeia do meu espartilho intelectual.
Desta sinestesia em mim fecundada um dia
Brota diariamente uma hipérbole de sentimentos.
Filhos de pai eufemismo e mãe ironia
Rosto da invocação animista de alguns tormentos.
Sou um hipérbato de elementos reais,
Na perífrase do que afinal sou.
Sou alguém que ainda acredita em valores fundamentais...
Um ser com gostos esquisitos aos olhos de quem me criou...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Versos controversos

Sinto que há tanto encorpado dentro de mim
mas não sei o suficiente para o desencorpar...
Às vezes sinto que estou quase a conseguir
mas quando volto a sentir percebo que tudo se ficou pelo quase...
Um quase que sei que pouco mais é que nada.
E no final,
afinal,
fico sem saber se sei o que sinto e se sinto o que sei.

sábado, 8 de janeiro de 2011

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Amizade

Como uma flor que nasce num rochedo.
Como uma estrela que brilha na escuridão.
Uma magia que aparece a medo.
Certeza que alimenta o coração.
É um segredo colorido, escondido no fundo do mar.
Ou será um anjo com morada no céu?
Só sei que é algo que me faz cantar.
É uma prenda que um amigo me ofereceu.
Tesouro partilhado pela vida.
O segredo da minha forma de viver.
É uma vitória conseguida,
Pintada pela alegria de conhecer.
Lanterna mágica nos percursos da procura.
E um olhar transparente de criança.
Milhares de histórias de uma só aventura...
Fonte inesgotável de força e esperança!

sábado, 1 de janeiro de 2011

Reino do sorriso

Fechei os olhos, por momentos, e mergulhei no coração.
Parti em busca de certezas reais com rosto enganador de ilusão.
Busquei um segredo sussurrado mas perdi-me a procurar.
Recuperei o fôlego, reforcei a vontade e voltei a mergulhar.
Percorri a minha alma,
vasculhei o pensamento.
Persegui a sombra do destino
e quase adormeci nos braços do tempo.
(Faltavam as forças mas não desisti!)
Lá continuei,
vida fora,
a tentar decifrar a mensagem do silêncio.
Longa era a caminhada
quando resolvi descansar num mundo desconhecido e intenso.
(Chegada era a noite e eu sem saber por onde caminhar!)
Olhei à minha volta e voltei a olhar
mas não encontrei ninguém.
Senti-me só e perdida,
desatei a chorar!
E, de repente, alguém chamou...
A voz era tão meiga que num ápice me acalmou.
O seu abraço revelou-se um refúgio mágico
que me defendeu do meu tormento,
cativou a minha alma
e aconchegou-me por dentro!
Levou-me pela mão
e mostrou-me este outro mundo
onde tudo parecia ilusão
mas que despertou em mim algo belo e profundo.
Iniciámos viagem,
navegando sem destino pelo mar da cumplicidade.
Acordei num porto seguro e chorei de alegria,
por voltar a sentir em mim o doce sabor da fantasia.
Conheci uma nova realidade pintada em tons de amizade, amor e ternura,
descobri o reino do meu sorriso - a minha cura!

(To D.)